sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Dor da perda

É um caminho inevitável. Temos todos, um dia ou outro, de uma forma ou de outra (e geralmente de várias formas mesmo), que viver isso. Não porque é uma fatalidade do destino, mas porque faz parte da vida.
E cada um de nós vive, mesmo se de maneira dolorosa igual, de um jeito diferente as diferentes perdas pelas quais temos que atravessar. 
A pior de todas, é quando alguém que a gente ama morre. Esse é um sentimento de perda irreparável. Um amigo não vale pelo outro, um irmão não vale pelo outro e nada no mundo poderá substituir nossos pais. Tenho uma amiga sábia que diz que "nunca somos velhos o suficiente para ficarmos órfãos." E ela tem razão. E mesmo se o tempo aplaca essa dor, sempre vai ficar dentro da gente aquele sentimento indecifrável de vazio. É a idéia do "nunca mais ver" que dói mais. E quando esta se une à idéia de não termos feito algo mais, não termos dito algo mais, ainda é pior. 
Outra dor de perda é quando a pessoa que se ama se vai. Nesse caso existe uma mistura de dor de orgulho e dor de medo de se ficar sozinho, muitas vezes porque o que existia não era realmente amor, mas uma dependência emocional do outro. Dor de orgulho, porque ninguém nessa vida foi feito pra perder. Dor de ter sido deixado, dor de rejeição, que chega a doer até fisicamente. Não adianta dizer nesse momento que "quando se perde um ônibus vem dez atrás", porque a pessoa vai te dizer que o que perdeu era justamente aquele que queria. Mas quando o tempo cura essa ferida (e o tempo cura todas as feridas!) e o coração começa a bater mais forte por outra pessoa, aí então a gente esquece. E ninguém precisa ter medo de ficar sozinho, pois só vai ficar sozinho quem não se abrir a novas possibilidades.
E com isso tudo, o que é preciso mesmo é que aprendamos o sentimento de aceitação. Não passiva, de se deixar levar. Mas aquela de quando se sabe que vai se viver o inevitável, de viver isso da melhor maneira possível. Nenhum de nós está preparado pra isso, mas sabemos que é a vida.
E não deixar que a dor do orgulho possa impedir que vivamos, isso é importante. Alguém me contou recentemente que sofreu dois anos por ter perdido um amor e depois é que reconheceu que o sofrimento não era realmente de amor, mas do orgulho de ter sido deixado. Uma vez reconhecido isso, ele deu um passo à frente e encontrou aquela que hoje em dia é sua esposa, que portanto já fazia parte do grupo que conhecia e freqüentava. É preciso muita sabedoria para se tirar a venda do orgulho dos olhos.
 Fazer com que os que amamos saibam disso é uma maneira de se preparar a viver diferente a perda, se esta se der. É preciso dar de si mesmo enquanto se pode. É preciso evitar o "ah, se eu soubesse" e "ah, se eu pudesse voltar" do futuro. É preciso oferecer flores enquanto se pode vê-las e senti-las.
Se você gosta de alguém, diga, demonstre. Nem todo mundo sabe adivinhar. Transforme em gestos e palavras tudo aquilo que se passa no seu coração.
 Vive muito melhor dor de perda quem sabe que fez a sua parte. Ainda vai doer, mas de maneira bem diferente.
Aqui eu deixo uma homenagem pra ti ,Bi. Eu tive a oportunidade de te conhecer..há muito tempo atrás e de conviver um pouco contigo..de se encantar com esse teu sorriso que contagiava todos e ainda arranca sorrisos da gente quando lembramos.. Tu vai sempre estar na memória dos teus amigos,das pessoas que tu cativou, sejam elas próximas ou distantes.. Agora quem saiba, não possamos compreender como Deus nos tira alguém tão especial, mas com certeza.. com o tempo.. isso vai clarear.. Fica em PAZ! e continua distribuindo sorrisos aonde quer que tu esteja! todos teus amigos estão rezando por ti, e te amam muito! s2

sábado, 11 de fevereiro de 2012

‎"Cada um oferece aquilo que tem e transborda de dentro de si"

Hoje acordei feliz.

Hoje acordei feliz.Não a pessoa que mais transborda felicidade nesse mundo, mas… acordei com uma calmaria que há muito não acontecia na minha cabeça, em meus pensamentos. Consegui levantar da cama, não briguei com o despertador, e nem fiquei meia hora me olhando no espelho e pensando “que merda estou fazendo aqui?”. Apenas me levantei, tomei banho e sorri. Acordei disposta a mudar em algumas atitudes e em alguns conceitos sobre algumas pessoas..acordei feliz mesmo, simplesmente disposta a viver, sem me importar com os outros que querem que eu perca essa vontade! :D

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Faz muito tempo que não escrevo aqui… 
Acho que nem tenho palavras para dizer o que está passando por mim, é uma turbulência de novidades, de inovações.. E as vezes eu fico perdida se estou no caminho certo, e se realmente existe um caminho certo.! 
Não sei, se tudo está indo rápido demais, e este realmente é o momento certo de tomar certas decisoes que podem mudar todo o desenrolar de uma vida.
Mas e se essas decisões não forem tomadas, talvez, eu me arrependa para sempre.. Mas estou muito feliz, sabendo que posso ajudar muitas pessoas com as minhas palavras, obrigado pelos elogios, e pelas críticas também!!!! :))
Beijãoo! Giovanna Michel.

Tô feliz, acredita?

E foi assim que eu, finalmente, voltei pra única pessoa no mundo que nunca me abandonou ou desmereceu: eu mesma. Foi desse jeito meio torto, meio bruto que eu voltei pra mim. Foi depois de me doar e me doer tanto que eu percebi que não vale à pena. Não vale porque se uma pessoa te fere mais do que te cura, isso é doença e não felicidade. É câncer e não amor. Viver de anestesias, dor e mais anestesias é sobreviver e só. Me recuso.Coração vazio e sorriso cheio, que assim seja. Os arranhões já não me doem, cada decepção eu levo como vacina. Dessa vez prometo não me abandonar, me deixar de lado ou me diminuir por ninguém nesse planeta. Se não tiver jeito, posso até me emprestar, me dividir quem sabe, mas me perder nunca mais. Agora é assim, primeiro eu. Quem não gostar das regras, não joga.

Happy

Eu amo as pessoas que me fazem rir. Sinceramente, acho que é a coisa que eu mais gosto, rir. Cura uma infinidade de males. É provavelmente a coisa mais importante em uma pessoa.